O Analfabetismo no Brasil é algo que assombra muito nossa sociedade – mesmo em 2017. Os índices de analfabetos é grande, com milhões de pessoas incapazes de escrever o próprio nome, ou, que até mesmo sabem ler e escrever, porém, sem compreensão nenhuma do que está acontecendo (o analfabeto funcional).
Muitos atribuem esse grave problema aos modelos educacionais arcaicos, onde não há inovações, onde a capacidade criativa dos alunos é pouco explorada e, com consequência, a insatisfação de estar num lugar onde não há motivação alguma.
Tudo isso acaba por convencer muitas das pessoas que não adianta continuar indo para a sala de aula. Os alunos acabam se afastando da sala de aula, pois não encontram razões plausíveis para continuar por um processo longo e cansativo, pois, como já foi dito, não há nada que os motive.
Ainda há a questão dos medos que todos nós temos, o medo da exposições diante dos outros alunos, o medo de humilhações na sala de aula por dificuldades enfrentadas, o medo de se enxergar incapaz de realizar uma tarefa simples.
Por essa razão, vemos muitas pessoas sem qualificação para o mercado de trabalho e, sim discernimento algum para ir, até mesmo, atrás de direitos básicos, criando, assim, uma classe de trabalhadores que são explorados ao máximo com um retorno mínimo – e muitas vezes insuficiente.
Para que o analfabetismo dê sinais de retrocesso, cabe a escola criar (e manter) políticas educacionais que busquem atender as diversas situações dos mais diferentes indivíduos. Isso se dá através de planos de ação que sejam capazes de valorizar as o que cada um tem como característica que o difere dos demais e o torne um ser humano diferenciado para as mais diferentes situações.
Identificar o que cada um tem como diferencial e explorar dentro do contexto da escola é algo que deve ser o início de uma mudança para que haja uma conexão maior entre o indivíduo e a escola, para assim, começar um processo de eliminação, eficiente, do analfabetismo no Brasil.